quinta-feira, 28 de maio de 2015

III Cine Biológica - "Clandestinas"

 

A Biológica Jr. irá novamente realizar mais uma seção de cinema como parte do processo treinee da empresa, o "III Cine Biológica". Nesta terceira edição discutiremos sobre o tema "Aborto", com a exibição do documentário "Clandestinas".

Aborto

Envolto por questões éticas, científicas e religiosas, o aborto ainda é uma questão muito delicada. Apesar de legalizado em alguns países, ainda é visto como um tabu por muitas pessoas, e muita polêmica vem sido gerada em cima do fato de que todos os anos milhares de mulheres recorrem ao aborto ilegal. ''Clandestinas'' é um documentário a respeito o aborto no Brasil. Mulheres contam sua experiência interrompendo uma gravidez. Atrizes interpretam relatos reais.

O evento 

Os trainees da Biológica Jr.  escolheram como tema para o III Cine Biológica o documentário "Clandestinas" que será exibido no dia 28 de maio no Anfiteatro da Floresta. Após a exibição do documentário, será realizada uma discussão sobre o tema com a presença da professora Cristina Delarete para conduzir a discussão.
 
O ingresso é de apenas R$ R$ 10,00
Entrada com direito a pipoca, refrigerante ou suco (levar caneca própria).
 
As vendas estão sendo realizadas na cantina da biologia, cantina central.
 
Emissão de certificados online .
 
Aguardamos vocês lá!!!
 
Felipe Cunha, Diretor de Comunicação 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Mudanças climáticas ameaçam extinguir 1 em cada 6 espécies

América do Sul é uma das regiões onde risco de extinção devido a alterações climáticas é maior

Uma em cada seis espécies pode ser extinta se nada for feito para reverter mudanças climáticas, de acordo com analistas.




Se as emissões de carbono continuarem no ritmo atual e as temperaturas subirem 4 graus até 2100, 16% dos animais e vegetais se perderão, segundo a pesquisa.

O estudo, publicado na revista científica Science, mostra que os riscos são maiores na América do Sul, Austrália e Nova Zelândia. 

Mark Urban, da Universidade de Connecticut, nos EUA, analisou dados de 131 estudos específicos sobre risco de extinção devido à mudança climática.

Alguns deles haviam sugerido que as mudanças climáticas poderiam afetar até 54% das espécies - outros diziam que quase nenhuma seria afetada. 

Urban descobriu que, a cada grau que a temperatura aumenta, a taxa de perda de biodiversidade acelera. 

Se as temperaturas subirem 2 graus no futuro em comparação com o período pré-industrial, o risco de extinção global vai subir dos 2,8% atuais para 5,2%.  

"Se o mundo não se unir e controlar as emissões de gases de efeito estufa e nós permitirmos que a Terra se aqueça consideravelmente, vamos enfrentar uma perda potencial de uma em cada seis espécies", disse Urban. 

"Muitas espécies serão capazes de mudar seu habitat e se adaptar às alterações climáticas, mas outras não conseguirão, porque seu habitat desapareceu ou porque não podem mais chegar a ele."

América do Sul é uma das regiões onde risco de extinção devido a alterações climáticas é maior
Foto: BBCBrasil.com
 Habitats únicos
 Os riscos de extinção mais elevados estão previstos para a Austrália, Nova Zelândia e América do Sul, onde há muitas espécies adaptadas a habitats que não existem em outros lugares. 

Comentando a pesquisa, o professor John J. Wiens, da Universidade do Arizona, disse que o risco de extinção devido a alterações climáticas pode ser ainda maior do que 16%, já que a maioria dos estudos analisados foram da Europa e América do Norte, onde os riscos de extinção são menores. 

"Na América do Sul, o risco de extinção foi estimado em 23%", disse ele. 

"Infelizmente, esse número mais elevado pode refletir melhor o número de espécies que podem ser extintas devido às alterações climáticas em um nível global, se considerarmos a forma como as espécies do mundo são distribuídas."  

Mike Barrett, diretor de Ciência e Política da WWF-UK, disse que as descobertas ecoam seu relatório Planeta Vivo, que constatou que populações de espécies de vertebrados caíram pela metade desde 1970. 

"Este relatório olha para a frente e descobre que muitas espécies estão ameaçadas de extinção se não formos capazes de combater as alterações climáticas."  



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Felipe Cunha, Diretor de Comunicação